Fernanda de Morais Machado
Os desenhos infantis contêm uma originalidade e um frescor de concepção que é a própria essência da infância. As crianças menores,
principalmente, expressam suas idéias, pensamentos e emoções com uma espontaneidade invejada por muitos artistas. O desenho das crianças é feito de maneira mais inconsciente, sem a preocupação do que os observadores irão pensar. A criança desenha por puro prazer. Até certa idade, ela não é limitada pelas barreiras exteriores que nos são impostas, as cobranças da família ou da sociedade. O que vale é a pura expressão pessoal. Daí os desenhos serem mais criativos. O que torna a arte expressiva é a manifestação do "eu", e suas reações subjetivas ao meio.
De acordo com os autores Lowenfeld e Brittain, no livro "O Desenvolvimento da Capacidade Criadora", o desenho infantil passa por algumas fases de desenvolvimento. Por volta dos dois anos de idade já são feitos os primeiros rabiscos. A criança está livre das influências externas. Suas garatujas são realizadas pelo puro prazer cinestésico, pela possibilidade de poder registrar os movimentos. Aos poucos as linhas vão ficando mais controladas, conforme a criança adquire um controle visual sobre elas. O pensamento deixa de ser cinestésico para ser imaginativo quando a criança relacionar as garatujas a elementos do seu meio. Essas são as primeiras manifestações de suas experiências sensoriais, e é o desenvolvimento da base para a retenção visual.
A partir dos quatro anos, surgem as primeiras experiências representativas. Ainda que sejam ligadas às garatujas, não impedem a identificação dos elementos que estão sendo representados. Nessa fase, o desenho é a oportunidade da criança organizar suas experiências, convertendo o pensamento em forma concreta. O importante não é o aspecto externo dos desenhos, mas o processo total de criação. Não se deve estabelecer técnicas e padrões.
principalmente, expressam suas idéias, pensamentos e emoções com uma espontaneidade invejada por muitos artistas. O desenho das crianças é feito de maneira mais inconsciente, sem a preocupação do que os observadores irão pensar. A criança desenha por puro prazer. Até certa idade, ela não é limitada pelas barreiras exteriores que nos são impostas, as cobranças da família ou da sociedade. O que vale é a pura expressão pessoal. Daí os desenhos serem mais criativos. O que torna a arte expressiva é a manifestação do "eu", e suas reações subjetivas ao meio.
De acordo com os autores Lowenfeld e Brittain, no livro "O Desenvolvimento da Capacidade Criadora", o desenho infantil passa por algumas fases de desenvolvimento. Por volta dos dois anos de idade já são feitos os primeiros rabiscos. A criança está livre das influências externas. Suas garatujas são realizadas pelo puro prazer cinestésico, pela possibilidade de poder registrar os movimentos. Aos poucos as linhas vão ficando mais controladas, conforme a criança adquire um controle visual sobre elas. O pensamento deixa de ser cinestésico para ser imaginativo quando a criança relacionar as garatujas a elementos do seu meio. Essas são as primeiras manifestações de suas experiências sensoriais, e é o desenvolvimento da base para a retenção visual.
A partir dos quatro anos, surgem as primeiras experiências representativas. Ainda que sejam ligadas às garatujas, não impedem a identificação dos elementos que estão sendo representados. Nessa fase, o desenho é a oportunidade da criança organizar suas experiências, convertendo o pensamento em forma concreta. O importante não é o aspecto externo dos desenhos, mas o processo total de criação. Não se deve estabelecer técnicas e padrões.
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