Professores vão manter greve na rede estadual
Categoria alega que Estado não cumpriu acordo e que, sem aumento do piso, as atividades não serão retomadas
Os professores da rede estadual em Minas decidiram, ontem, que a greve, que já dura 41 dias, vai continuar. A decisão contraria a expectativa gerada desde a semana passada, quando representantes do governo de Minas e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reuniram-se para negociar e sinalizaram um possível acordo.
De acordo com a coordenadora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, não cumpriu o que foi acordado no dia 12 de maio."Ela ficou de mandar as propostas do governo por escrito e não o fez a tempo de estudarmos para discutir em assembleia", disse.
A representante dos professores afirmou que o que mais motivou a decisão pela continuidade do movimento foi a questão salarial. Enquanto não estiver claro o que o governo propõe para esse item, disse a sindicalista, o movimento será mantido.
"Nossos governantes acharam que perderíamos apoio com as ameaças e intimidações que vêm sendo feitas. Mas o que vejo é o contrário. A cada dia aumenta mais a adesão. Pelo que vejo, enquanto o governador não implementar do piso nacional, de R$ 1.312,85, a categoria não vai aceitar voltar à sala de aula", disse.
A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por meio de sua assessoria, que não tem os números atualizados sobre quantas escolas estão em greve. Mas, de acordo com o Sind-UTE/MG, mais de 60% dos 250 mil servidores do Estado estão de braços cruzados desde o dia 8 de abril. A próxima assembleia está agendada para 25 de maio.
A professora de educação física Cacilda Barros, de 34 anos, trabalha em duas escolas de Belo Horizonte e disse que aderiu à greve por ter dois filhos que estudam na rede pública."Reivindico melhores salários porque acho importante valorizar o educador. Infelizmente, só por meio da greve estamos conseguindo chamar a atenção para isso", comentou.
A mais longaA greve na rede estadual teve início no dia 8 de abril. De acordo com o Sind-UTE/MG, a paralisação é a mais longa da década. Em 2000, os professores cruzaram os braços por 45 dias.
Trânsito lentoOs motoristas que trafegaram pela região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde de ontem, voltaram a sofrer com o trânsito lento provocado por mais uma manifestação dos professores da rede estadual. Logo depois que a categoria decidiu pela continuidade da greve, os manifestantes seguiram do bairro Santo Agostinho para o centro. A avenida Afonso Pena ficou parada por 40 minutos.
Fonte: Super Notícia
Categoria alega que Estado não cumpriu acordo e que, sem aumento do piso, as atividades não serão retomadas
Os professores da rede estadual em Minas decidiram, ontem, que a greve, que já dura 41 dias, vai continuar. A decisão contraria a expectativa gerada desde a semana passada, quando representantes do governo de Minas e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reuniram-se para negociar e sinalizaram um possível acordo.
De acordo com a coordenadora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, não cumpriu o que foi acordado no dia 12 de maio."Ela ficou de mandar as propostas do governo por escrito e não o fez a tempo de estudarmos para discutir em assembleia", disse.
A representante dos professores afirmou que o que mais motivou a decisão pela continuidade do movimento foi a questão salarial. Enquanto não estiver claro o que o governo propõe para esse item, disse a sindicalista, o movimento será mantido.
"Nossos governantes acharam que perderíamos apoio com as ameaças e intimidações que vêm sendo feitas. Mas o que vejo é o contrário. A cada dia aumenta mais a adesão. Pelo que vejo, enquanto o governador não implementar do piso nacional, de R$ 1.312,85, a categoria não vai aceitar voltar à sala de aula", disse.
A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por meio de sua assessoria, que não tem os números atualizados sobre quantas escolas estão em greve. Mas, de acordo com o Sind-UTE/MG, mais de 60% dos 250 mil servidores do Estado estão de braços cruzados desde o dia 8 de abril. A próxima assembleia está agendada para 25 de maio.
A professora de educação física Cacilda Barros, de 34 anos, trabalha em duas escolas de Belo Horizonte e disse que aderiu à greve por ter dois filhos que estudam na rede pública."Reivindico melhores salários porque acho importante valorizar o educador. Infelizmente, só por meio da greve estamos conseguindo chamar a atenção para isso", comentou.
A mais longaA greve na rede estadual teve início no dia 8 de abril. De acordo com o Sind-UTE/MG, a paralisação é a mais longa da década. Em 2000, os professores cruzaram os braços por 45 dias.
Trânsito lentoOs motoristas que trafegaram pela região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde de ontem, voltaram a sofrer com o trânsito lento provocado por mais uma manifestação dos professores da rede estadual. Logo depois que a categoria decidiu pela continuidade da greve, os manifestantes seguiram do bairro Santo Agostinho para o centro. A avenida Afonso Pena ficou parada por 40 minutos.
Fonte: Super Notícia
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