Servidores e Sindicato forçam o Governo do Estado a assinar acordo e suspendem o movimento que durou 48 dias
Com o primeiro acordo assinado na história entre o Sind-UTE e o Governo do Estado, que garante o pagamento dos dias parados, a retirada de ação pela ilegalidade da greve e a criação de uma comissão formada pelo Sindicato e integrantes do Governo para modificação dos vencimentos de modo a buscar o Piso Salarial Profissional, os trabalhadores em educação de Minas Gerais decidiram suspender, nesta terça-feira (25 de maio), a paralisação que durou 48 dias.
Os servidores, que retornam às escolas nesta quinta-feira (27), contudo, continuam em mobilização permenente. Se em dez dias a comissão não apresentar à Assembleia Legislativa projeto sobre alteração no padrão de remuneração, os trabalhadores em educação prometem retomar a greve.
O documento foi assinado na noite de desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, pela coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, a secretária de Estado da Educação, Vanessa Guimarães, o presidente da Assembleia, deputado Alberto Pinto Coelho, e integrantes da base aliada e de oposição ao Governo Estadual.
O acordo foi costurado na segunda-feira (24), depois que o Governo aceitou reivindicações apresentadas pelo Sind-UTE/MG, como a tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário e a garantia de que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. A maior greve na educação nos últimos 18 anos levou mais de 200 mil pessoas às ruas, em assembleias, atos públicos e passeatas.
A coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, comemorou a assinatura do acordo e disse que a greve foi vitoriosa, porque obrigou o governo a negociar. “Derrotamos o Tribunal de Justiça, derrotamos o Anastasia, que disse que só negociaria quando a greve acabasse. O Governo assinou um documento histórico, o primeiro termo de compromisso da história do Sind-UTE. Nós ainda conseguimos a redução do prazo para apresentação de projeto na Assembleia para cinco dias”, disse Beatriz. A categoria deve voltar a se reunir em assembleia na primeira quinzena de junho para avaliar o projeto. A coordenadora do Sind-UTE/MG revelou que a comissão de greve continua em atividade e o objetivo dos trabalhadores em educação continua sendo conquistar o piso de R$ 1.312,85..
Para a diretora do Sind-UTE e da CUT/MG, Lourdes Aparecida Vasconcelos, os trabalhadores em educação “abaixaram o topete do tucano Anastasia”. “Conseguimos fazer o governo negociar, mas chegamos aonde podemos. Vamos continuar mobilizados e se no prazo estipulado a comissão não nos der resposta, nós vamos retomar a greve”, falou.
O presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus (na foto ao lado, durante a assembleia), o movimento dos servidores venceu o Judiciário e o Governo. “O Poder Judiciário, que rasgou a Constituição, ao declarar a greve dos trabalhadores em educação ilegal, não respeitou o direito dos servidores. Parabenizo a categoria e o Sind-UTE que fizeram uma greve histórica, que desmascarou o neoliberalismo que sucateou Minas Gerais.”
Com o primeiro acordo assinado na história entre o Sind-UTE e o Governo do Estado, que garante o pagamento dos dias parados, a retirada de ação pela ilegalidade da greve e a criação de uma comissão formada pelo Sindicato e integrantes do Governo para modificação dos vencimentos de modo a buscar o Piso Salarial Profissional, os trabalhadores em educação de Minas Gerais decidiram suspender, nesta terça-feira (25 de maio), a paralisação que durou 48 dias.
Os servidores, que retornam às escolas nesta quinta-feira (27), contudo, continuam em mobilização permenente. Se em dez dias a comissão não apresentar à Assembleia Legislativa projeto sobre alteração no padrão de remuneração, os trabalhadores em educação prometem retomar a greve.
O documento foi assinado na noite de desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, pela coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, a secretária de Estado da Educação, Vanessa Guimarães, o presidente da Assembleia, deputado Alberto Pinto Coelho, e integrantes da base aliada e de oposição ao Governo Estadual.
O acordo foi costurado na segunda-feira (24), depois que o Governo aceitou reivindicações apresentadas pelo Sind-UTE/MG, como a tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário e a garantia de que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. A maior greve na educação nos últimos 18 anos levou mais de 200 mil pessoas às ruas, em assembleias, atos públicos e passeatas.
A coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, comemorou a assinatura do acordo e disse que a greve foi vitoriosa, porque obrigou o governo a negociar. “Derrotamos o Tribunal de Justiça, derrotamos o Anastasia, que disse que só negociaria quando a greve acabasse. O Governo assinou um documento histórico, o primeiro termo de compromisso da história do Sind-UTE. Nós ainda conseguimos a redução do prazo para apresentação de projeto na Assembleia para cinco dias”, disse Beatriz. A categoria deve voltar a se reunir em assembleia na primeira quinzena de junho para avaliar o projeto. A coordenadora do Sind-UTE/MG revelou que a comissão de greve continua em atividade e o objetivo dos trabalhadores em educação continua sendo conquistar o piso de R$ 1.312,85..
Para a diretora do Sind-UTE e da CUT/MG, Lourdes Aparecida Vasconcelos, os trabalhadores em educação “abaixaram o topete do tucano Anastasia”. “Conseguimos fazer o governo negociar, mas chegamos aonde podemos. Vamos continuar mobilizados e se no prazo estipulado a comissão não nos der resposta, nós vamos retomar a greve”, falou.
O presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus (na foto ao lado, durante a assembleia), o movimento dos servidores venceu o Judiciário e o Governo. “O Poder Judiciário, que rasgou a Constituição, ao declarar a greve dos trabalhadores em educação ilegal, não respeitou o direito dos servidores. Parabenizo a categoria e o Sind-UTE que fizeram uma greve histórica, que desmascarou o neoliberalismo que sucateou Minas Gerais.”
RECEBI POR E'MAIL DA COLEGA ELIZABETH MAGRI, POR ISSO NÃO DEI O CRÉDITOS.
Um abraço e um bom final de semana
ResponderExcluirSonia